Mostrando postagens com marcador Publicações. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Publicações. Mostrar todas as postagens

Distribuição de Dados com Infinispan na Java Magazine 95

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Este mês, foi publicado na revista Java Magazine 95, um artigo meu sobre JBoss Infinispan.
Uma das maneiras mais fáceis de melhorar a performance de uma aplicação é trazer os dados para mais perto dela e manter um formato que seja simples para ela consumir.


A maioria das aplicações escritas em Java, consomem dados que geralmente são armazenados em bancos de dados relacionais, como Oracle, MySQL, entre outros. Isto significa que para a aplicação consumir estes dados, precisa converter as informações que estão armazenadas em tabelas em objetos.
Por conta da natureza tabular destes dados, o processo de conversão de dados para objeto em memória pode ser muito custoso, e nem sempre é fácil. Para remediar estes problemas, ferramentas ORM como Hibernate e EclipseLink utilizam mecanismos de cache para armazenar os objetos internamente. Entretanto, quando a aplicação cresce e é necessário escalá-la para múltiplos servidores, e neste momento, começam a surgir vários problemas de sincronização de dados.
Para ajudar a resolver este problema, podemos utilizar uma plataforma de Data Grid. Dentro desta categoria, existem diversos frameworks e soluções, entre eles: Hazelcast, GigaSpaces, Oracle Coherence, Joafip, GridGain, ExtremeScale e JBoss Infinispan. .
Utilizei o JBoss Infinispan recentemente, em um projeto de grande porte, de uma nova URA inteligente, para uma grande empresa de Telecom da Itália. O sistema, foi distribuído em dois sites diferentes, com clusters com diversas máquinas.
A partir daí, surgiu a idéia de fazer este artigo. Neste artigo abordo além da computação em grid com ênfase na plataforma de datagrid Infinispan, abordo e a importância de seu uso em um ambiente corporativo, que tem necessidades mais específicas do que simplesmente criar um cache de dados.
Apresento os diferentes modos para criar um cache e seus conceitos, como Replicação, Invalidação, Distribuição, L1 Caching e Cache Local, assim como os benefícios de cada uma destas abordagens. E ao final, como transformar o Infinispan em uma solução NoSQL, utilizando Cache Stores com o Módulo REST.
Para concluir, apresento os módulos disponíveis para o desenvolvedor tirar ainda mais proveito desta poderosa plataforma, onde exploro como configurar um Módulo REST para acesso aos objetos no Grid via protocolo HTTP.

Sobre o Infinispan

Infinispan é uma plataforma para grid de dados open source distribuída pela JBoss. Geralmente, data grids são utilizados para reduzir a latência do banco de dados, prover alta disponibilidade e storage elástico dos dados, como soluções NoSQL. Data Grids podem ser utilizados em conjunto com bancos de dados tradicionais ou como cache distribuído, para acesso rápido aos dados.
Ao escolher o Infinispan no lugar de um simples cache, temos as seguintes vantagens:

  • Cluster: Podemos distribuir nosso cache em cluster com apenas algumas configurações;
  • Eviction: Mecanismo automático de eviction para evitar erros de out-of-memory e controle do melhor uso da memória;
  • Cache Loader: É possível configurar cache loaders (ver tópico “Cache Loader”) para persistir o estado dos objetos em um banco de dados ou em um arquivo no disco;
  • Suporte a JTA e compatibilidade com XA: Gerenciamento de transação com qualquer aplicação compatível com JTA;
  • Gerenciamento: É possível gerenciar e monitorar os objetos de uma instância do grid de dados através de componentes JMX ou utilizar um console gráfico com RHQ.

Caso se interesse por soluções desta natureza, entre em contato conosco!

Princípios, Padrões e Práticas para um Design Ágil na Java Magazine - Parte 3

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Em Janeiro, saiu a terceira e última parte do meu artigo Princípios, Padrões e Práticas para um Design Ágil na revista Java Magazine edição 86.
Na primeira e segunda parte desta série de artigos, publicados nas Edições 80 e 81, abordamos sobre fundamentos de arquitetura de software, padrões de projetos em uma arquitetura distribuída, analisamos como identificar sintomas de um software mal planejado, e como refatorar a sua aplicação para utilizar boas práticas de desenvolvimento OO.

Na última parte desta série, vamos analisar a fundo como funciona um Projeto XP, passando por todas as suas fases, e veremos também como adotar as práticas de engenharia da Extreme Programming para construir um software aplicando as melhores práticas de desenvolvimento OO
utilizando TDD e testes de aceitação.
Abordaremos os valores destas metodologias através do Manifesto Ágil, apresentando de maneira
clara como estes valores estão presentes na Extreme Programming. Analisaremos também, como a Arquitetura do Software é tratada em um projeto ágil e como algumas práticas do XP auxiliam na criação e evolução da Arquitetura. 
Por fim, é apresentado um estudo de caso onde implementaremos uma funcionalidade em um sistema fictício, mostrando desde a escrita da estória pelo cliente até sua implementação utilizando testes de aceite com o framework FitNesse e TDD.

Princípios, Padrões e Práticas para um Design Ágil na Java Magazine - Parte 2

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Em Julho, saiu a segunda parte do meu artigo Princípios, Padrões e Práticas para um Design Ágil na revista Java Magazine edição 81,  e dando continuidade no artigo publicado na edição 80.

Para esta segunda parte, vamos abordar as diferenças entre a criação de uma arquitetura seguindo métodos tradicionais, como o Waterfall, e a criação de um Design Ágil a partir de ciclos iterativos de duas a três semanas. Além disso, veremos meios de identificar um software mal planejado através de alguns sintomas conhecidos como Design Smells.
Para tratar estes sintomas, abordaremos alguns princípios de Design OO, que são a base de muitos padrões de projeto e que são o produto de várias décadas de experiência com engenharia de software de não apenas um, mas de vários profissionais consagrados no ramo de tecnologia.
Veremos na prática alguns destes princípios, abordando todo o conceito teórico, expondo através de exemplos, sua utilidade e como eles se relacionam com alguns padrões de projeto, e por fim, veremos a aplicabilidade destes princípios nos cenários apropriados para cada um deles.
Para identificar se nosso sistema está com um bom design, Robert C. Martin, popularmente conhecido como Uncle Bob, apresentou alguns sintomas de design ruim, chamado de Design Smells (algo como Odores do Design). Estes sintomas permeiam a estrutura geral do software, e em seu livro Agile Software Development, Uncle Bob chegou a seguinte classificação:



  • Rigidez
  • Fragilidade
  • Imobilidade
  • Viscosidade (Pode ser 2 tipos: Viscosidade do Software e Viscosidade do ambiente)
  • Complexidade Desnecessária
  • Repetição Desnecessária
  • Opacidade

Uma boa técnica para desenvolver um código expressivo é utilizar uma das principais ideias do Domain Driven Design, a Linguagem Ubíqua (ou Onipresente), proposta por Eric Evans. Esta técnica consiste em aplicar uma linguagem comum entre os desenvolvedores e analistas de negócio, utilizando os conceitos do modelo de domínio como forma primária de comunicação, fazendo com que ela seja aplicada tanto nos discursos entre os técnicos e os stakeholders quanto na documentação do sistema. Como consequência, fazemos com que os mesmos termos utilizados no domínio do negócio sejam expressos também no código, o que torna a comunicação mais transparente entre os times durante as discussões sobre o modelo do domínio.


Os sintomas citados acima, podem ser identificados em qualquer parte do sistema e são causados geralmente pela violação de alguns princípios da Programação Orientada a Objetos. Estes princípios, ainda que antigos, são pouco difundidos, mas essenciais para criar um bom Design em qualquer projeto orientado a objetos.
Os princípios que abordaremos no artigo são:

  •  Princípio Aberto-Fechado (OCP – Open-Closed Principle);
  •  Princípio DRY (Don’t Repeat Yourself);
  •  Princípio da Responsabilidade Única (SRP – The Single Responsibility Principle);
  •  Princípio da Substituição de Liskov (LSP – Liskov Substitution Principle);
  •  Princípio do Conhecimento Mínimo (PLK – The Principle of Least Knowledge)

Diversão Garantida!

Princípios, Padrões e Práticas para um Design Ágil na Java Magazine - Parte 1

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Na revista Java Magazine Edição 80, saiu a primeira parte de uma série de três artigos, onde abordarei diversos assuntos relacionados ao desenvolvimento de software em ambientes ágeis.
Como o nome indica, ele é baseado no obra de Uncle Bob, Robert C. Martin, autor de diversos livros importantes como Clean Code, UML for Java Programmers, Extreme Programming in Practice e o clássico Agile Software Development, Principles, Patterns, and Practices , que é o livro que me baseei para escrever este artigo, obviamente, este livro não foi a única fonte de inspiração, pois falei sobre diversos assuntos, como arquitetura de software e Design, princípios não abordados no livro (Pragmatic Programming), DDD, Effective Java, entre outros.
A primeira parte desta série o objetivo é apresentar conceitos relacionados a arquitetura de software, como Estilos de Arquitetura conhecidos (SOA, DDD, Arquitetura em Camadas, 3/N Tiers). Separação de Responsabilidades (Separation of Concerns) Horizontal e Vertical. Arquitetura Distribuída, Tiers e Layers.
E  visa também demonstrar boas práticas de desenvolvimento de software e explicar os princípios fundamentais para se criar um bom design. E analisar também a aplicação de alguns padrões de projeto pouco difundidos, mas que são de extrema importância no dia a dia do desenvolvedor.
Como os Padrões de Projeto Front Controller, Domain Model e Transaction Script.
Em breve vou publicar neste blog alguns artigos para complementar o assunto,
Diversão Garantida!

Java Magazine 73 - Portais Corporativos

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009


No mês de Novembro, publiquei um artigo na revista Java Magazine, fazia um tempo que não escrevia por conta de um projeto que estou tocando.

O tema do artigo é "Portais Corporativos", Neste artigo é apresentado na teoria e na prática os fundamentos do desenvolvimento de portlets em portais corporativos e a importância de Portais no contexto de SOA (com a colaboração de meu amigo Marcelo Zanatto, que falou sobre SOA e Integração com Portais). Como é de costume, o artigo é bem longo e entra a fundo nas tecnologias envolvidas na construção de um grande portal, como as JSRs 168/286, que contemplam a criação e o ciclo de vida de um portlet. É explicado também como definir WSRPs, que são os web services para portlets remotos, e como converter uma aplicação JSF para um portlet com o uso do Portlet Bridge.

Como demo, utilizei o NetBeans para montar e configurar um ambiente para o desenvolvimento de portlets utilizando o Contêiner de Portlets, o pacote WSRP, e a biblioteca JSF/Portlet Bridge do projeto livre OpenPortal junto ao servidor de aplicações Glassfish V2.


Nesta edição, ainda são apresentados os seguintes artigos.
  • JavaOne 2009: Java + Community = Powerful
  • Desenvolvendo com JavaServer Faces
  • Portais Corporativos
  • Desenvolvendo com Hibernate
  • Spring-WS de ponta a ponta
  • O diferencial Scrum
Diversão Garantida!!

RESTful Web Services e a API JAX-RS na revista Mundo Java, nº 35

terça-feira, 9 de junho de 2009


No mês de Maio foi publicado mais um artigo meu na revista Mundo Java, sobre a REST desde o conceito proposto pelo Dr. Roy Fielding até a implementação JAX-RS em Java, com diversos exemplos práticos no Jersey.

Graças a Deus tenho recebido um bom feedback das pessoas, no artigo procurei demonstrar as tecnologias por trás de um serviço REST, onde fiz primeiro uma introdução ao HTTP, para auxiliar aos leitores que estão iniciando a compreender a dinâmica do serviço.

Ainda no artigo, apresentei um artigo bem completo sobre a API JAX-RS, e mostrando na prática com diversos códigos como se trabalhar com os recursos, tratamento de exceções, extração de parâmetros e valores da URI na requisição.
Como trabalhar o retorno dos métodos ao Cliente, dando uma visão geral dos Providers.

E por fim, apresentei um guia de ferramentas para teste, e como consumir serviços REST, utilizando a API JAXB para conversão dos dados em objetos, uso prático da biblioteca Jakarta Commons HTTP Client, o uso de bibliotecas JavaScript como o jQuery, e o uso de JavaScript / AJAX..

Sem dúvida, uma ótima pedida para quem esta iniciando o desenvolvimento de serviços REST.

Além do artigo, tem vários destaques na revista deste mês, conforme segue:

Projeto da Certificação SCEA 5
Um exemplo fictício de projeto para a segunda fase da cobiçada certificação de arquiteto Java EE.
Autores: Márcio Varchawski

Conhecendo a Plataforma JavaFX Mobile
Através deste artigo crie e compreenda seus primeiros aplicativos utilizando a plataforma Java- FX Mobile.
Autores: Ricardo da Silva Ogliari

Mundo OO: Padrões de Projeto com Generics
Aprenda como tirar vantagem de Generics na implementação de Padrões de Projeto em suas aplicações Java.
Autor: Alexandre Gazola, Alex Marques Campos

RESTful Web Services e a API JAX-RS
Conheça o poder dos serviços REST e a implementação de Referência da Sun, o Jersey.
Autor: Wagner Roberto dos Santos

ProfessorJ: Conhecendo os parâmetros de configuração mais utilizados da JVM
Aprenda como configurar a Máquina Virtual JAVA para evitar os indesejados estouros de memória.
Autores: Rodrigo de Azevedo

Tendências em Foco: Adotando o Open Source no Ensino da Computação
Entenda a estratégia de adoção do Open Source no ensino da computação e programação Java.
Autor: Cezar Taurion

SOA na Prática: Governança em SOA - Versionamento de Serviços
Aprendendo a lidar com questões de versionamento de serviços dentro de uma arquitetura SOA.
Autor: Ricardo Ferreira

Made in Brazil: JColtrane - Parser XML com SAX + Anotações
Conheça essa alternativa nacional para processesar arquivos XML sem comprometer memória e a clareza do código.
Autor: Renzo Nuccitelli, Eduardo Guerra










Diversão Garantida !!!

[JavaEE 6] EJB 3.1 no GlassFish V3 e NetBeans

segunda-feira, 15 de setembro de 2008


Esta semana saiu nas bancas a edição 31 da revista Mundo Java com o título "Futuro do Java Corporativo", com um artigo meu sobre o mesmo tema.
Para quem quer saber o que vai rolar na próxima especificação do Java EE 6, está edição está um prato cheio, portanto compre uma edição e aproveite...
Não vou entrar em muitos detalhes da matéria, mas vou descrever aqui melhor a demo que está na revista, onde apresento uma aplicação utilizando Session Bean da especificação de EJB 3.1 no GlassFish V3.

Instalando o GlassFish V3 e o conteiner EJB

No site do GlassFish baixe o arquivo zip e descompacte em um diretório da sua escolha, a partir deste momento vamos chamar apenas de GLASSFISH_HOME\bin e execute o updatetool (Figura 1).
Na opção available addons, selecione glassfishv3-ejb e clique em Install, esta ação irá instalar o container EJB no Glassfish.

Instalando o plugin GlassFish V3 no NetBeans

Agora inicie o NetBeans (de preferência a versão 6.1 ou 6.5) e instale o plugin do GlassFish V3 para o NetBeans em Ferramentas | Plugins, selecione em plugins disponíveis "Glassfish JavaEE Integration" e clique em instalar.
Após instaldo o plugin, na aba Serviços, adicione um novo servidor, selecione a opção GlassFish V3 e siga os passos apontando o diretório GLASSFISH_HOME de instalação e finalizar.



Vamos explorar agora uma funcionalidade no NetBeans para a criação de CRUD, crie uma nova Aplicação Web na categoria Web e clique em Próximo.
Neste passo digite "DEMO_EJB31" e clique em Próximo, na opção servidores selecione o servidor GlassFish V3 T2 recém instalado e clique em Próximo. No último passo selecione o framework JavaServer Faces e clique em Finalizar.

Agora vamos criar uma aplicação CRUD completa baseada em uma entidade de banco de dados, para isso clique em Arquivo | Novo Arquivo, na categoria Persistence selecione a opção "Classes de entidade do banco de dados" e clique em Próximo.
OBS: Antes de fazer o passo abaixo, inicie o banco de dados Derby na guia Serviços do NetBeans, clique com o botão direito do mouse em Java DB e clique em "Iniciar Servidor".

Neste segundo passo, na lista Fonte de Dados selecione a opção "Nova Fonte de Dados", no campo "Nome JNDI" digite jndi/TesteEJB e na lista "Conexão de banco de dados" selecione o banco "jdbc:derby://localhost:1527/vir" já existente e clique em OK.

Se tudo ocorreu de maneira correta será apresentada uma lista de tabelas disponíveis. Selecione a tabela Employee, clique em Adicionar e em seguida clique em Próximo.

No campo nome do pacote digite br.com.netfeijao.entities e por fim clique no botão "Criar unidade de persistência". Mantenha os valores default clique em Criar e depois clique em Finalizar. Esta ação irá criar a classe persistente Employee no pacote informado.

Agora vamos utilizar um recurso no NetBeans para a criação de um CRUD com páginas JSF baseado em entidades JPA, no caso a classe Employee que acabamos de criar. Acesse o menu Arquivo | Novo Arquivo, na pasta categoria Persistence selecione "Páginas JSF de classes de entidade" e clique em próximo. Adicione a única classe persistente (Employee) existente (ver figura 1), clique em Próximo e a seguir clique em Finalizar.
Execute a aplicação pressionando o botão F6 e faça testes, perceba que o NetBeans criou uma aplicação completa "a lá Ruby on Rails" com apenas alguns cliques.

public class EmployeeController {
private Employee employee = null;
private List employees = null;
@Resource
private UserTransaction utx = null;
@PersistenceUnit(unitName = "DEMO_EJB31PU")
private EntityManagerFactory emf = null;

public EntityManager getEntityManager() {
return emf.createEntityManager();
}
public int batchSize = 5;
private int firstItem = 0;
private int itemCount = -1;

public SelectItem[] getEmployeesAvailableSelectMany() {
return getEmployeesAvailable(false);
}

public SelectItem[] getEmployeesAvailableSelectOne() {
return getEmployeesAvailable(true);
}

private SelectItem[] getEmployeesAvailable(boolean one) {
List allEmployees = getEmployees(true);
int size = one ? allEmployees.size() + 1 : allEmployees.size();
SelectItem[] items = new SelectItem[size];
int i = 0;
if (one) {
items[0] = new SelectItem("", "---");
i++;
}
for (Employee x : allEmployees) {
items[i++] = new SelectItem(x, x.toString());
}
return items;
}

public Employee getEmployee() {
if (employee == null) {
employee = getEmployeeFromRequest();
}
if (employee == null) {
employee = new Employee();
}
return employee;
}

public String listSetup() {
reset(true);
return "employee_list";
}

public String createSetup() {
reset(false);
employee = new Employee();
return "employee_create";
}

public String create() {
EntityManager em = getEntityManager();
try {
utx.begin();
em.persist(employee);
utx.commit();
addSuccessMessage("Employee was successfully created.");
} catch (Exception ex) {
try {
if (findEmployee(employee.getId()) != null) {
addErrorMessage("Employee " + employee + " already exists.");
} else {
ensureAddErrorMessage(ex, "A persistence error occurred.");
}
utx.rollback();
} catch (Exception e) {
ensureAddErrorMessage(e, "An error occurred attempting to roll back the transaction.");
}
return null;
} finally {
em.close();
}
return listSetup();
}

public String detailSetup() {
return scalarSetup("employee_detail");
}

public String editSetup() {
return scalarSetup("employee_edit");
}
..
}
Listagem 1 - Parte da Classe EmployeeController gerado pelo NetBeans

Perceba que o NetBeans gerou o código de persistencia em uma classe controller, vamos melhorar um pouco isto, tirando o código de acesso aos dados e isolando isto em uma classe DAO, depois vamos transformar esta classe em um EJB sem interface,

OBS> Cuidado, o uso de um EJB DAO deve ser restrito, pois dependendo do seu uso, isso pode ser um Anti-Pattern

Vamos criar uma nova classe Java acessando o menu Arquivo | Novo Arquivo. Nomeie a classe como EmployeeDAO no pacote br.com.mundojava.dao. Nesta classe vamos colocar todos os métodos de acesso ao banco utilizados na classe EmployeeController e inclui-los na classe recém criada. Veja parte do código na Listagem 18.

Vamos criar uma nova classe Java acessando o menu Arquivo | Novo Arquivo. Nomeie a classe como EmployeeDAO no pacote br.com.mundojava.dao.
Adicionalmente vamos criar uma classe para tratamento de Exceptions, crie uma classe e nomeie de DatabaseException, na classe DAO vamos encapsular os erros de acesso a banco nesta classe.

Criada a classe DAO, vamos colocar todos os métodos de acesso ao banco utilizados na classe EmployeeController. Feito isto, transforme esta classe EmployeeDAO em um EJB colocando a anotação Stateless em cima da declaração da classe. Veja parte da classe criada na Listagem 2.

@Stateless
public class EmployeeDAO {

public static final int PROCESSADO = 1;
public static final int JA_EXISTE = 2;
public static final int ERRO = 3;

@PersistenceUnit(unitName = "DEMO_EJB31PU")
private EntityManagerFactory emf;

private EntityManager getEntityManager() {
  return emf.createEntityManager();
}

  public Employee getEmployeeFromRequestParam(Object employee) {
    EntityManager em = getEntityManager();
     try{
       Employee o = em.merge((Employee) employee);
       return o;
     } finally {
       em.close();
     }
  } 

  public int create(Employee employee) throws DatabaseException{
    EntityManager em = getEntityManager();
    try {
      em.getTransaction().begin();
      em.persist(employee);
      em.getTransaction().commit();
      return EmployeeDAO.PROCESSADO;
    } catch (Exception ex) {
      try{
       int opt = 0;
       if (getEmployee(employee.getId()) != null) {
         opt = EmployeeDAO.JA_EXISTE;
       } else {
         opt = EmployeeDAO.ERRO;
         throw new DatabaseException("A persistence error occurred.");
       }
       em.getTransaction().rollback();
       return opt;
      }catch(Exception sup){
        throw new DatabaseException("An error occurred attempting to roll back the transaction.");
      } finally {
        em.close();
      }
    }
  }

public void edit(Employee employee) throws DatabaseException {
EntityManager em = getEntityManager();
try {
em.getTransaction().begin();
em.merge(employee);
em.getTransaction().commit();
} catch (Exception ex) {
try {
em.getTransaction().rollback();
throw new DatabaseException(ex.getLocalizedMessage());
} catch (Exception e) {
throw new DatabaseException("An error occurred attempting to roll back the transaction.");
}
} finally {
em.close();
}
}
...
}
Listagem 2 - Parte da classe EmployeeDAO recém criada.

Fica um desafio para o leitor do blog, criar os métodos
public void destroy(Employee employee);
public List getEmployees(boolean all, 
                         int batchSize, 
                         int firstItem); 
public List getEmployees(boolean all,  
                         int batchSize,  
                         int firstItem); 
public Employee getEmployee(Integer id); 
public int getItemCount();
Por fim, na classe EmployeeController vamos fazer algumas alterações para consumir o EJB sem interface. Primeiro declare uma variável do tipo EmployeeDAO, e vamos injetar com a referência do EJB, e troque todas as referências ao código de acesso ao banco para apontar para o nosso EJB DAO, veja como ficou na classe EmployeeController na Listagem 3.

public class EmployeeController {
private Employee employee = null;
private List employees = null;
public int batchSize = 5;
private int firstItem = 0;
private int itemCount = -1;
@EJB
EmployeeDAO dao;

public SelectItem[] getEmployeesAvailableSelectMany() {
return getEmployeesAvailable(false);
}

public SelectItem[] getEmployeesAvailableSelectOne() {
return getEmployeesAvailable(true);
}

private SelectItem[] getEmployeesAvailable(boolean one) {
List allEmployees = getEmployees(true);
int size = one ? allEmployees.size() + 1 : allEmployees.size();
SelectItem[] items = new SelectItem[size];
int i = 0;
if (one) {
items[0] = new SelectItem("", "---");
i++;
}
for (Employee x : allEmployees) {
items[i++] = new SelectItem(x, x.toString());
}
return items;
}

public Employee getEmployee() {
if (employee == null) {
employee = getEmployeeFromRequest();
}
if (employee == null) {
employee = new Employee();
}
return employee;
}

public String listSetup() {
reset(true);
return "employee_list";
}

public String createSetup() {
reset(false);
employee = new Employee();
return "employee_create";
}

public String create() {
int resultado = dao.PROCESSADO;
try {
resultado = dao.create(employee);
if (resultado == dao.PROCESSADO) {
addSuccessMessage("Employee was successfully created.");
} else if (resultado == dao.JA_EXISTE) {
addErrorMessage("Employee " + employee + " already exists.");
}
} catch (Exception ex) {
ensureAddErrorMessage(ex, ex.getLocalizedMessage());
}
return listSetup();
}

public String detailSetup() {
return scalarSetup("employee_detail");
}

public String editSetup() {
return scalarSetup("employee_edit");
}

private String scalarSetup(String destination) {
reset(false);
employee = getEmployeeFromRequest();
if (employee == null) {
String requestEmployeeString = getRequestParameter("jsfcrud.currentEmployee");
addErrorMessage("The employee with id " + requestEmployeeString + " no longer exists.");
String relatedControllerOutcome = relatedControllerOutcome();
if (relatedControllerOutcome != null) {
return relatedControllerOutcome;
}
return listSetup();
}
return destination;
}

public String edit() {
EmployeeConverter converter = new EmployeeConverter();
String employeeString = converter.getAsString(FacesContext.getCurrentInstance(), null, employee);
String currentEmployeeString = getRequestParameter("jsfcrud.currentEmployee");
if (employeeString == null || employeeString.length() == 0 || !employeeString.equals(currentEmployeeString)) {
String outcome = editSetup();
if ("employee_edit".equals(outcome)) {
addErrorMessage("Could not edit employee. Try again.");
}
return outcome;
}
try {
dao.edit(employee);
addSuccessMessage("Employee was successfully updated.");
} catch (DatabaseException ex) {
String msg = ex.getLocalizedMessage();
if (msg != null && msg.length() > 0) {
addErrorMessage(msg);
}else if (getEmployeeFromRequest() == null) {
addErrorMessage("The employee with id " + currentEmployeeString + " no longer exists.");
return listSetup();
} else {
addErrorMessage("A persistence error occurred.");
}
return null;
}
return detailSetup();
}

public String destroy() {
employee = getEmployeeFromRequest();
if (employee == null) {
String currentEmployeeString = getRequestParameter("jsfcrud.currentEmployee");
addErrorMessage("The employee with id " + currentEmployeeString + " no longer exists.");
String relatedControllerOutcome = relatedControllerOutcome();
if (relatedControllerOutcome != null) {
return relatedControllerOutcome;
}
return listSetup();
}
try {
dao.destroy(employee);
addSuccessMessage("Employee was successfully deleted.");
} catch (DatabaseException ex) {
ensureAddErrorMessage(ex, ex.getLocalizedMessage());
return null;
}

String relatedControllerOutcome = relatedControllerOutcome();
if (relatedControllerOutcome != null) {
return relatedControllerOutcome;
}
return listSetup();
}
...
}

Listagem 3 - Classe EmployeeController refatorada para utilizar o EJB DAO sem interface

Perceba que na expressão "@EJB EmployeeDAO dao" estamos referenciando ao EJB, sem interface para atrapalhar, claro que não é possível criar uma instância utilizando a palavra reservada new ainda, na verdade estamos trabalhando com um proxy, mas se quisermos podemos fazer um lookup utilizando JNDI também.
Vou deixar o restante dos métodos para o leitor resolver, é apenas trocar a referencia pela classe dao conforme os métodos acima.


Compile e faça o deploy, rode a aplicação, se tudo deu certo você irá ver a sua aplicação rodando (ver figura 2) com um EJB sem interface, e o melhor, o EJB está dentro de um arquivo .war, já estamos implementando o empacotamento simplificado.






Veja como ficou o empacotamento do nosso projeto na Figura 3.



Para maiores informações sobre o futuro do Java Corporativo, leia a edição 31 da Mundo Java, que ainda traz ótimos artigos como:

  • EJB 3.1:Conheça as Novidades do Futuro do Java Corporativo.
  • Autor:Wagner Roberto dos Santos
  • Grizzly e Comet - Ajax Reverso com Escalabilidade.
  • Autor: Pedro Cavalero
  • Usando o Mavem para melhorar a Qualidade dos seus Projetos.
  • Autor:Márcio Varchavsky
  • Criando Software mais próximo do Cliente com Domain-Drivgen Design.
  • Autor:Sérgio Lopes
  • Setembro: Mês de Java.
  • Autor:Mauricio Leal
  • Testes de unidades Avançadas com JMock 2
  • Autor:Eduardo Guerra
  • Gerenciamento de Conteúdo Web com OpemCMS -Customização de Sites.
  • Autor:Rodrigo Cunha de Paiva
  • Tirando o Máximo dos Interceptors no Struts2.
  • Autor: José Yoshiriro Ajisaka Ramos
  • Tendências em Foco:Ganhando com Open Source
  • Autor:Cezar Taurion
  • Jogo Rápido
  • Autor:Charbel Symanski e Rodrigo Barbosa Cesar
  • Mundo OO: Requisitos Executáveis com FIT
  • Autor:Rodrigo Yoshima
  • SOA na Pratica:Iniciando Projetos SOA.
  • Autor:Ricardo Ferreira









Diversão Garantida !!!

NetBeans Platform na Mundo Java nº 29

sábado, 17 de maio de 2008


Este mês saiu nas bancas a revista Mundo Java nº29, um artigo meu sobre a plataforma NetBeans, expliquei as principais classes e funcionalidades, e no final apresentei um tutorial prático de como extender o NetBeans e criar poderosos plugins..
Ainda nesta edição na seção "Eu uso" teve a participação mais que especial do Tim Boudreau, um dos engenheiros e pioneiro na criação das primeiras versões do IDE e do nosso querido Bruno Souza o JavaMan..
Eu mesmo traduzi o artigo do Tim, espero que quem leu tenha gostado.
Com a autorização do Tim, vou publicar o artigo dele na seção "Eu uso", claro, em inglês !!!

I work on the NetBeans Platform. Probably the most gratifying thing about that work is to see how it is used - anybody who creates software wants to see it used - it is what gives our work meaning. In the simplest view, what the NetBeans Platform does is solve problems. I believe in writing software that can be finished. That is, you write something that is solid and right and works and then you can leave it alone and move on to the next problem. The modular nature of NetBeans - indeed, the module system itself - makes it easier to build software out of a lot of libraries each of which does one thing well - and guarantee system integrity at runtime. It solves the DLL hell problem for once and for all, and in the process creates design patterns that are ideal for distributed development - how do you build software created by a large community and minimize the risks that changes to one part of the system will break another? The core beauty of NetBeans is the module system.

But what amazes me more is what people do on top of it. Let's take one case-in-point: Nokia. If you are a mobile service provider, such as Tim in Brazil (no relation :-)), and you buy your hardware from Nokia (your transmitters, the things that make a mobile phone network work), you will need some software to manage that network. If you are buying that hardware from Nokia, you get an application for managing your network. But it's not just one applications - it is many applications and one at the same time. They have used the NetBeans Platform plus Java WebStart technology together in an incredibly innovative way - and because Nokia contributed WebStart support to NetBeans, you can do the same thing for your applications.

Java WebStart is a technology that lets you launch a Java desktop application by clicking a URL. Anybody who has installed Sun's Java has Java WebStart. It's not wildly popular yet, but it is an incredible technology for improving the experience people have with internet-based applications. Why? Because there is only one copy of the software. I once visited a company - actually a software development organization for a state in the U.S. They asked us: "Can you please release new versions less often? Every time you have a new version, some guy has to walk around with a CD-ROM and visit 350 workstations and install it!"

That's crazy, and Java WebStart offers the solution. You click a URL and a desktop application starts - all the benefits of centralized management that you get from web applications, but it's a real desktop application. And when you download a new version, you don't download all the bits - only a diff between what was and what is. It's a darned cool technology.

Now put that together with a modular system like NetBeans, where an application discovers its parts during startup.

With Nokia's NetBeans-based software, it works like this: Imagine you work for a telecom in the mobile phone space. There are a lot of different jobs you might be doing: Some people monitor the network for problems. Some people dispatch physical repair trucks to go fix things. So, if you are using this software, well, you start it by clicking a link on the web. And to even see the link, you had to log in, so the system knows who you are and what you need.

So what happens? You click the link. The server knows who you are and what your job is. The result is that you start up one application - but it is an application with many faces. The server gives you an application which contains those modules you need to do your job - it will be a different set of modules depending on what you do and what you need access to.

Now think about what this does for the people who write this software! In a modular system, you usually do UI in one module and back-end logic in another. The result of all this is that the users have a better experience - they get a UI tailored for their job; and the developers get a better experience: 1. They can write back end logic once and share it for all possible cases, and 2. They don't have to write multiple applications that do variations on the same thing, and that saves a lot of time.

Anybody who is doing a large-scale desktop application should consider the NetBeans Platform; anybody who is considering a suite of related programs that share some logic and diverge in UI would be insane not to consider using it.

I am, of course, biased - I have worked on the NetBeans Platform. The criteria for people who could benefit from it are clear and hard to argue with:
- Anybody doing a multi-window desktop application
- Anybody writing a desktop application that needs to save state on shutdown
- Anybody writing an application with a concept of selection that determines action enablement or similar
- Particularly anybody writing several related applications that share some logic

We've worked very hard to make it easy to try the NetBeans Platform for your application. If you fit, even remotely, into any of the categories above, you could save time, money and effort with it - give it a look.

-Tim Boudreau, 16/12/07

Um agradecimento especial para o Bruno Souza por ter aceitado o convite, para o Tim Boudreau, para o Guapo e o Eduardo Guerra da Mundo Java que vem lutando para manter esta revista com um alto padrão, e claro para você leitor !!!

Se você se interessa por aplicações desktop e tem interesse em saber como funciona a arquitetura por trás do IDE NetBeans, compre essa revista, além deste artigo você vai encontrar nesta edição os seguintes temas..

  • Desenvolvendo aplicações desktop ricas na Plataforma NetBeans.
  • Animações 2D em JavaFX na prática.
  • Binding, Componentes, Customizados e Template de Telas no SwingBeans 1.2.
  • Click Framework.
  • Acesso a Serviços Multimídia em Java ME com SIP-API e IMS.
  • Tendências em foco: Java e o Mundo Web.
  • RSS dinâmico, rápido e fácil com ROME e STRUTS 2
  • Escolhendo uma ferramenta Case Gratuita para modelagem UML.
  • Modelando Transações de Facade a AspectJ.
  • De olho no mercado: Educação continuada de um Desenvolvedor
  • Mundo OO: O Ciclo Ágil de um Dia
E mais , você leva de graça um Poster Mundo Java: Resumão SCJP- Parte III

Diversão Garantida !!!

Lançado a versão final do NetBeans 6.0

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Com quase um mês de atraso foi lançado oficialmente no dia 03/12/2007 a versão final do NetBeans 6.0, com várias melhorias, para aqueles que serem falaram mal do editor e da performance um recado.. Seus problemas acabaram !!
As mudanças mais significativas foram no editor de texto do IDE, onde podemos destacar.
* Code Completion Inteligente
* Coloração Semântica
* Refactoração Instantânea
* Preview com antes - depois de alteração
* Geração de código como sobrescrita de construtores, equals e hashCode
* Suporte a várias linguagens como Java, Ruby, C/C++, XML, HTML, RHTML, JavaScript, e JSP.

São muitas as novidades no novo IDE, não teria como destacar todas as novas funcs neste post, proponho a você desenvolvedor efetuar o download no site netbeans.org, que agora vem disponível em várias opções de download (figura abaixo).


e explore os tutoriais disponiveis no próprio site em tutoriais.

Ainda falando de NetBeans 6, a última edição da revista mundo java nº 26, foi publicada um artigo meu sobre as novas funcionalidades do NetBeans 6 com enfânse nas mudanças do editor e no desenvolvimento de aplicações Swing com as JSRs 295 e 296 (Beans Binding e Swing Application Framework) a revista ainda possui diversas máterias interessantes com foco em SOA.. sem dúvida uma ótima pedida..